NOVEMBRO ANCESTRAL - VIVÊNCIA ANCESTRAL COLETIVA
- fhundeso
- 12 de nov.
- 2 min de leitura
No início de novembro, realizamos a segunda vivência ancestral coletiva, um momento cheio de axé, saberes e vibrações profundas.
Nesta edição, refletimos sobre a importância do barro — elemento sagrado na construção da vida — e sua simbologia na formação da história humana, conforme os ensinamentos passados pela oralidade dos nossos anciãos.
O barro, mais que matéria, é memória viva. Ele nos conecta às origens, à terra-mãe, ao corpo ancestral moldado pelas mãos do tempo.
Perfeito! Seu texto está muito bem estruturado e informativo. Aqui vai uma sugestão de versão revisada e compacta para facilitar a divulgação em redes ou materiais informativos, mantendo a profundidade e o valor ancestral:
Casas de Massapê: Herança Ancestral Africana Viva
A construção de casas com massapê (barro molhado), especialmente na técnica da taipa ou pau a pique, é um saber ancestral trazido da África pelos povos escravizados e adaptado no Brasil como símbolo de resistência e identidade.
Origens e Saberes:
Essa técnica milenar africana, feita com barro, madeira, palha e gravetos, foi largamente usada por africanos escravizados, que tinham vasta experiência em construções com terra. No Brasil, se tornou essencial para a edificação de casas simples, terreiros e comunidades tradicionais.
Mais que moradia, um ato de resistência:
Nas comunidades de matriz africana, como as de nação Jeje, a casa de taipa representa não só uma solução arquitetônica, mas um espaço sagrado, onde se preserva a cultura, a espiritualidade e os laços comunitários.
Sociabilidade e ancestralidade:
O “barreamento” feito em mutirão fortalece vínculos, promove trocas de saberes e reafirma a coletividade como valor central. As casas de massapê também refletem uma relação equilibrada com a natureza, utilizando materiais locais de forma sustentável.
Símbolo de dignidade, memória e fé, as casas de taipa seguem como patrimônio vivo da cultura afro-brasileira, resistindo ao apagamento e preservando a sabedoria ancestral.
Projeto é financiado pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (SECULT), por meio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) e da Política Nacional de Cultura Viva (PNCV), do Governo Federal.
Seguimos fortalecendo nossa ancestralidade, partilhando saberes e honrando nossos caminhos.
Axé!





