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Sobre os Filhos do Axé

O Grupo Gay Afrodescendente Filhos do Axé, surge em 2003, com objetivo de trabalhar as politicas publicas para a comunidade negra LGBTQIA+ de terreiro em alagoas. Em 2008 é chamado de Família Hùndésô. Mesmo sendo uma organização afro religiosa, trabalhamos com a temática em nossa roça.

 

Apesar de ser um espaço de acolhimento, o terreiro nunca esteve livre de reproduzir os preconceitos que a sociedade suscitava. Portanto, mesmo incluídos na estrutura hierárquica do candomblé, os homossexuais travaram algumas batalhas para ter seu lugar reconhecido. Seguem na luta, mais, ainda assim, ser gay no candomblé é infinitamente mais fácil do que ser gay em muitas religiões, sobretudo nas mais tradicionais.

 

No terreiro, a homossexualidade sempre esteve presente de forma muito natural e tranquila. Nunca foi considerada doença nem perversão. Claro que algumas mentes colonizadas tentaram impor outros padrões e obrigaram muitas vezes gays e lésbicas a se esconder, reprimindo comportamentos, controlando os corpos, coibindo desejos. Mas, na sua essência, o candomblé sempre aceitou e respeitou a condição humana, por isso é certamente a religião com a maior proporção de homossexuais assumidos, inclusive  entre as lideranças.

A perseguição histórica sofrida pelos povos de matriz africana abre o precedente para que seus territórios saibam acolher e compreender todos que de alguma forma foram marginalizados. A própria condição do negro na sociedade nos ensinou que a união de todos aqueles que são discriminados é uma estratégia de resistência.

Cartilha da Diversidade

Com o objetivo de fornecer informações e destacar a importância do respeito aos direitos da população LGBTI+, as Defensoras Públicas Suellen Santos Rodrigues de Aguiar e Roberta Gisbert de Mendonça, em atuação nas comarcas de Mata Grande, Santana do Ipanema, Colônia Leopoldina e Coruripe, lançam, no dia 28/08/2025, uma cartilha digital sobre Diversidade e Direitos da População LGBTQIAPN+. 

 

No material, o leitor poderá encontrar os significados dos termos utilizados como identidade de gênero e orientação afetiva/sexual, informações sobre direitos conquistados pela população, também sobre o combate à LGBTfobia e como a Defensoria Pública pode atuar na garantia dos direitos.  

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